A lhe rodear, pequenos seres encantados, que dizem pertencer à sua vida;
Tão frágeis quanto sinceros, seres de luzes coloridas a contornar sua pura aura dividida;
Pessoas importantes, confortantes, constantes. Instantes...
Indivíduos de paz o tornam capaz, de seguir adiante...
“Ah, se todos fossem assim...” Um belo sorriso a pairar no sopro singelo da brisa de outono...
“Tão importantes para mim...” Uma folha a cair daquela árvore antiga, porém sábia, já com sono.
Manhã gélida, céu acinzentado, pálido, sem cor.
Um garoto ingênuo, sentado em frente à lareira (ele ainda acredita no amor).
“Coitado”, dizem os outros que antes julgava lhe fazer bem,
Agora procura companhia em meio a nada, sonhando, com a mente no além...
Seus únicos amigos agora são seus sonhos, ele sabe que neles pode confiar,
São seus maiores confidentes, para todo sempre, logo volta a sussurrar.
Passa o resto dos dias, a jogar conversa fora com seus companheiros invisíveis.
À ele, revelam utopias, ele as ouve com seus ouvidos sensíveis.
A essa hora, todos devem estar falando desse menino que cresceu sozinho, de poucos amigos,
Mas ele pouco se importa, não liga, aprendeu a não dar mais ouvidos...
Naquela manhã de domingo, como em todos os outros dias, ele sorri.
Um sorriso que pertence a poucos, é sincero, está realmente ali.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei,amei, muito bom mesmo!!! <3
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