domingo, 25 de maio de 2014

O sonhador de exceções

 A lhe rodear, pequenos seres encantados, que dizem pertencer à sua vida;
 Tão frágeis quanto sinceros, seres de luzes coloridas a contornar sua pura aura dividida;
 Pessoas importantes, confortantes, constantes. Instantes...
 Indivíduos de paz o tornam capaz, de seguir adiante...
 “Ah, se todos fossem assim...” Um belo sorriso a pairar no sopro singelo da brisa de outono...
 “Tão importantes para mim...” Uma folha a cair daquela árvore antiga, porém sábia, já com sono. 
Manhã gélida, céu acinzentado, pálido, sem cor. 
Um garoto ingênuo, sentado em frente à lareira (ele ainda acredita no amor). 
“Coitado”, dizem os outros que antes julgava lhe fazer bem, 
Agora procura companhia em meio a nada, sonhando, com a mente no além... 
Seus únicos amigos agora são seus sonhos, ele sabe que neles pode confiar, 
São seus maiores confidentes, para todo sempre, logo volta a sussurrar.
 Passa o resto dos dias, a jogar conversa fora com seus companheiros invisíveis. 
À ele, revelam utopias, ele as ouve com seus ouvidos sensíveis.
 A essa hora, todos devem estar falando desse menino que cresceu sozinho, de poucos amigos,
 Mas ele pouco se importa, não liga, aprendeu a não dar mais ouvidos... 
Naquela manhã de domingo, como em todos os outros dias, ele sorri. 
Um sorriso que pertence a poucos, é sincero, está realmente ali.

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